Em 2018, na eleição presidencial, as pessoas, majoritariamente, optaram pelos absurdos do “coiso”, e o escolheram, diante de um professor. Em 2022, a maioria das pessoas escolheu o operário, símbolo da esperança e da inclusão. Agora, em 2024, o eleitorado, de todo o país, tem a responsabilidade de escolher entre os absurdos e a esperança. Em São Paulo, por exemplo, o absurdo é representado por um candidato que defende o assassinato de jovens pobres da periferia, por outro que se especializou na disseminação de mentiras; e pelo atual prefeito (apoiado pelo “coiso”). A alternativa, da esperança e da igualdade, é Guilherme Boulos, que tem Marta Suplicy como candidata a vice-prefeita./span>

O que está sendo chamado (indevidamente) de “inteligência artificial”, na verdade, é uma compilação de publicações, feitas na internet, sobre determinado tema. A “novidade” também não é tão nova. Sempre defendemos a eliminação de tarefas insalubres e perigosas. Empresas insistem na “poupança de mão de obra” (mais desemprego e eliminação de profissões). Com a chamada “inteligência artificial” pode ocorrer algo semelhante com o que aconteceu, em outras fases do capitalismo. É urgente que sejamos explícitos na defesa de valores socialistas e, ao mesmo tempo, que estejamos alertas, para impedir que o poder econômico promova, mais uma vez, o desemprego, o subemprego e a fome.

Entre as mulheres brasileiras, que se destacam em Paris, uma merece citação especial. Classificada para a final do salto em altura, ela não chegou a disputar a etapa decisiva, por causa de uma contusão, mas é um símbolo da superação do povo brasileiro. Valdiléia Martins é filha de assentados do Pontal do Tigre, em Querência do Norte, no Paraná. Foi ali, na escola de formação do MST, que ela se iniciou no esporte. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, além de produzir alimentos sem veneno e de praticar a solidariedade, também incentiva o esporte de seus integrantes. Valdiléia Martins é um orgulho para o MST, e o MST, graças a ela, é o retrato do Brasil para o mundo.

Quando nos recordarmos de 2024, lembraremos, certamente, de nomes como Rebeca Andrade, Bia Souza e Gabi Portilho. Os Jogos Olímpicos de Paris tiveram a delegação brasileira feminina mais numerosa (em relação aos homens), mas terá, também, a maior quantidade de mulheres brasileiras no pódio. É uma pena que elas sejam, apenas, exceções do esporte. Mas virá o dia em que todas as mulheres terão tratamento igualitário, em todos os lugares. Toda desigualdade é inaceitável, mas esta, também, é inexplicável. Mais da metade, da população brasileira, é de mulheres. Na outra parte, todos nascemos do ventre de uma mulher. A igualdade é o objetivo de todas as pessoas./span>

Nas atividades, da campanha eleitoral, seguidores do “coiso", e antipetistas em geral, vão proferir xingamentos contra o presidente Lula, que será chamado de ladrão (mesmo sem nenhuma prova). Também vão se referir aos governos do PT e da esquerda, como cobradores de impostos e taxas; e vão nos acusar, mais uma vez, de defensores do aborto e do casamento gay. Responderemos, à altura, cada uma das acusações e todos os absurdos. Mas nossa prioridade será, sempre, a defesa da igualdade, entre todas as pessoas; e a implantação de políticas públicas de inclusão social. É inaceitável, que tenhamos cidades muito ricas e que, ao mesmo tempo, exista fome e miséria.

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Mesmo assim, há uma grande quantidade de pessoas passando fome. Uma das razões da miséria é o tributo, embutido no preço dos gêneros alimentícios de primeira necessidade. O governo do presidente Lula está promovendo uma reforma tributária, para amenizar a tragédia da fome. Todos os produtos, da cesta básica de alimentos (inclusive a carne), estão sendo desonerados e, com isso, devem ficar mais baratos. A única preocupação de seguidores do “coiso", é atacar o ministro Fernando Haddad, mas, na verdade, o que eles querem é o aprofundamento da miséria. Queremos o fim da fome e a igualdade entre as pessoas.

Pessoas e personalidades ganham, sempre, mais destaque, nas campanhas eleitorais. Ainda assim, é possível identificar conteúdos, ideias e atitudes execráveis em algumas candidaturas. São os casos, por exemplo, dos defensores do ódio, da mentira e do enriquecimento individual, dos que defendem a violência e o uso indiscriminado de armas, dos praticantes de violência doméstica e dos representantes do “coiso" na eleição. Por outro lado, candidaturas do PT, da esquerda e do campo progressista, defendem o amor entre as pessoas. Na eleição municipal, o eleitorado, vai escolher, portanto, entre as ideias de defesa da morte das pessoas e a defesa da paz e da igualdade./span>

A emergência climática é um ataque direto à vida. Os “muito ricos” ignoram a iminência do fim, buscando ampliar as fronteiras da exploração. Profissionais da mídia, alugam suas penas, suas vozes e suas imagens, para patrocinadores, que promovem a destruição. A preferência midiática é para a apresentação, de retratos óbvios, e constatações evidentes, sem nunca enfrentar a raiz do problema ambiental. A defesa da “liberdade de expressão” quer legitimar mentiras e negacionismos, mas se cala diante de avanços do capitalismo. As classes populares se defendem como podem, na medida do possível. Mas é urgente, uma tomada de posição, mais incisiva, contra as ideias de morte, e em defesa da vida.

As eleições e as campanhas são momentos importantes, é neste momento em que são debatidos temas de interesse geral e, em tese, a candidatura que apresentar a melhor propostas, conquista mais votos, e vence a eleição. Mas nem sempre é isso que ocorre. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maioria do voto popular não é sinônimo de vitória. Alguns presidentes norte-americanos assumiram o cargo sem terem obtido a maioria dos votos no país. O maior perigo, no entanto, está na legitimação de absurdos contra a civilização humana. É urgente que existam condições permanentes, de igualdade. Algo semelhante às "Cláusulas Pétreas" da CF/88. A civilização já construiu avanços importantes.

As áreas urbanas, dos municípios, concentram serviços públicos, como UBS’s, escolas e vários outros equipamentos. Também é nas cidades, onde aparecem as grandes desigualdades sociais. Casas luxuosas, em bairros centrais, convivem com moradias precárias, nas periferias. As diferenças são enormes. Em São Paulo, por exemplo, a expectativa de vida, no Grajaú, é de pouco mais de 55 anos; enquanto isso, nos Jardins, a mesma expectativa de sobrevivência é de mais de 85 anos. Na maior cidade do país, a desigualdade também é muito grande. Um dos desafios de Guilherme Boulos (futuro prefeito de São Paulo) é fazer com que a cidade mais rica do país seja, também, a mais igual./span>

É inegável a participação, das mulheres, na luta contra todas as desigualdades. Contudo, todavia e entretanto, sempre foi essencial, o engajamento das pessoas, na luta contra a discriminação das mulheres. Sem prejuízo, da implantação de políticas públicas específicas para as mulheres, é muito importante que elas aconteçam dentro de um panorama de implantação de medidas estruturais de eliminação das diferenças do capitalismo. O compromisso, de todas as pessoas (inclusive dos homens), com as demandas feministas, é parte importante da luta por uma sociedade socialista.

O desenvolvimento sempre aconteceu, na história da humanidade, mas, mais recentemente, existe uma ofensiva, de uma minoria, para se apropriar disso, em prejuízo da maioria da população. Nos debates, sobre a robotização da indústria, queríamos a eliminação de tarefas perigosas e insalubres; representantes das empresas, na mesma época, pretendiam implantar o que chamavam de “poupança de mão de obra", para legitimar o desemprego. O poder do dinheiro, continua pretendendo ter lucros individuais, com novidades como a “inteligência artificial”; e nós queremos que o resultado dos avanços tecnológicos sejam repartidos, para todas as pessoas, com a eliminação da fome.

A presença, permanente, do fascismo, faz com que a pauta mais importante, para a esquerda, seja a defesa das instituições da democracia. Ao lado disso, devemos, também, nos dedicar à implantação de políticas públicas de inclusão social. É essencial que saibamos combinar a defesa da democracia, com nossa vocação, para a luta pelo povo. Isto não pode significar, em nenhum momento, que abrimos mão da construção de uma nova sociedade. Temos consciência de que medidas paliativas, necessárias e urgentes, serão insuficientes para eliminar todas as desigualdades./span>

Adversários, alguns aliados e até militantes do PT, nos acusam de atribuirmos a violência às desigualdades sociais, sem a adoção (ou recomendação) de medidas concretas e imediatas. A acusação é antipetista ou é causada pela desinformação. Administrações petistas municipais (como Diadema), estaduais (como no Piauí) e movimentos sociais populares (como no Jardim Angela, periferia de São Paulo) são responsáveis pela diminuição da violência. Experiências bem sucedidas devem ganhar importância na propaganda do PT. Não destacar as boas experiências , além do prejuízo eleitoral, também pode significar uma chancela, não explícita, às ações violentas e assassinatos, incentivados pelos que preferem o fuzilamento dos pobres.

O assassinato de um jovem motorista de ônibus e a morte (por espancamento) de um dependente químico, demonstram do que é capaz o discurso fascista. O porte de armas e a internação compulsória de dependentes químicos, podem transformar a morte em um fato corriqueiro. Para barrar as consequências do discurso fascista, pessoas de bom senso precisam colocar, na ordem do dia, a defesa da democracia.

O resultado da eleição legislativa, na França, merece ser celebrado, entre nós, por vários motivos, mas dois deles merecem destaque: o posicionamento antifascista do craque Raí (ídolo do futebol francês, que foi secretário de esportes do Newton Lima, em São Carlos, no interior de São Paulo); e o fato, inquestionável, de que, derrota ideias de intolerância e preconceito, também existentes no Brasil. O eleitorado francês escolheu a igualdade./span>

As condições das mulheres, de negras, de negros e de homossexuais, é muito pior, nas classes populares e nas periferias. A classe dominante, quando se trata de aprofundar a exploração, amplifica o preconceito (e se aproveita dele). Todas as pessoas, que podem (e devem) se organizar na luta identitária, encontram-se com trabalhadoras e trabalhadores, e se identificam com excluídas e excluídos pelo capitalismo. A união das pessoas tem o poder de construir um mundo diferente. A identidade mais importante, em todos os momentos, deve ser determinada pela consciência de classe.

Qualificadas como loucuras e agressões ao bom senso, algumas ideias ganharam defensores, com a intenção explícita de influenciar pessoas. A ideia da terra plana, a oposição às vacinas e o negacionismo sobre a emergência climática são exemplos de absurdos inaceitáveis. Terraplanistas, antivac's e negacionistas são os defensores mais visíveis do “coiso". Para enfrentar a ofensiva da estupidez, é essencial que sejamos explícitos na defesa da vida. São urgentes as defesas do investimento público em tecnologia, do SUS e do fim do uso de agrotóxicos. Não se trata, simplesmente, de uma questão política ou partidária. Nosso desafio é a defesa da vida no planeta Terra.

As sucessivas tragédias demonstram o espírito de solidariedade do povo brasileiro. Em todos os episódios tristes, o sofrimento foi amenizado pelo socorro emergencial, necessário, providencial e urgente. A emergência climática, causada pelo desmatamento crescente e pela invasão de áreas ainda preservadas, anuncia o registro de novas tragédias. Os muito ricos (que lucram com os desmatamentos) pretendem aprofundar a prática predatória. A solidariedade é urgente. Quem tem fome e quem perdeu sua casa têm pressa. Mas é urgente, e essencial, que se construa um novo modelo econômico de sociedade, onde os desmatamentos não existam mais, em que a vida seja prioridade./span>

O trabalho militante, de porta em porta, será essencial para a conquista do voto, mas pode ser insuficiente, para a dimensão da mudança que queremos. A eleição municipal é um momento importante para debatermos os rumos da cidade. Em São Paulo, muito especificamente, já estivemos na prefeitura e, mesmo com políticas públicas de inclusão social, a maior cidade do Brasil continua sendo muito rica, mas extremamente desigual. É muito importante, somarmos ao trabalho militante, de todos os dias, a propaganda da eliminação de todas as desigualdades, e a implantação, concreta, de políticas públicas que possam construir a igualdade social.

A tentativa de transformar a interrupção da gravidez (em qualquer situação) em crime hediondo, é mais uma iniciativa parlamentar que busca dar amparo legal a atitudes, estupidas e quer dialogar com a loucura e com a insensatez. Pretendem, também, legalizar as cirurgias, feitas por mulheres ricas, em clinicas bem preparadas, e assistidas por profissionais bem preparados. A ideia, cruel, coloca em risco crianças e mulheres pobres. O aborto já existe, no Brasil. Basta que a mulher tenha dinheiro. A iniciativa, aparentemente moralista, quer perpetuar a sentença de morte, para mulheres e crianças pobres, e ainda prevê que as mulheres, que sobreviverem, sejam processadas.

A catástrofe poderia ter consequências piores, sem a solidariedade das pessoas e a pronta atuação do governo federal. O componente negacionista, entretanto, está no DNA da tragédia gaúcha. O governador do Rio Grande do Sul, que eliminou artigos do Código Florestal daquele estado; e o prefeito de Porto Alegre reduziu a zero os recursos financeiros, que seriam destinados à Defesa Civil. A revisão do Código Florestal e a redução orçamentária tiveram o voto de bancadas parlamentares que apoiam o governador e o prefeito./span>

Pelé sempre será lembrado como jogador do Santos, Ademir da Guia é o eterno craque do Palmeiras, Rogério Ceni é ídolo da torcida do São Paulo, e Cássio sempre será retratado com a camisa do Corinthians. Mas o time do Corinthians vinha sofrendo derrotas sucessivas, e a situação só não ficou pior, por causa das atuações do ídolo alvinegro. Mesmo assim, contudo, ele foi execrado pelo patrocinador do time, que ameaçou romper o contrato, e escalou o time, sem o goleiro. Para a empresa, o interesse é associar, sua logomarca, com uma história vitoriosa. Ao patrocinar o Corinthians, a empresa está fazendo um negócio. Nunca vai se importar com a paixão da torcida

A partir da implantação do “Bilhete Único”, para o transporte público de São Paulo, isto se espalhou pelo país, passando a ser usado, no Brasil inteiro. Muita gente nem se lembra das agruras dos usuários, ou da insegurança de trabalhadores. A ideia de “tarifa zero”, foi lançada na campanha eleitoral de 2020, através da candidatura do Jilmar Tatto, secretário de transportes, quando o “Bilhete Único” foi implantado. A implantação do cartão faz aniversário, neste mês de maio, e o Jilmar vai estar, nesta quinta-feira, no SindSaúde, às 18 horas. Ele vai falar sobre o “Bilhete Único”, sobre a urgência da “tarifa zero" e sobre transporte público para todas as pessoas.

O Marcos Rosatti, amigo e companheiro de muitas batalhas, distribuiu texto do jornalista Ruy Castro, publicado pelo jornal “O Estado de São Paulo”, em que o articulista identifica um avanço do extremismo de direita. Figuras públicas destacam o anticomunismo, o preconceito em relação aos seres humanos e o desprezo a pautas ambientais. Foram essas ideias que elegeram, por exemplo, Trump, Bolsonaro e Milei. Para barrar os avanços da extrema direita, é urgente a disseminação de valores como a igualdade, a democracia e a defesa do meio ambiente. O futuro, que queremos construir, implica na luta ideológica contra o capitalismo./span>

Teorias, supostamente científicas, querem justificar, a destruição do planeta, e a continuidade do modelo capitalista, baseado na lucratividade individual. Recordam, da enchente de 1941, e ignoram, por exemplo, que foram necessários 20 dias de chuvas fortes; enquanto que, desta vez, apenas 3 dias resultaram na tragédia gaúcha. É inegável que as tragédias estão ocorrendo com mais frequência e com mais gravidade. Também é impossível desconsiderar que os episódios, tristes e trágicos, são agravados, por atitudes humanas, como o desmatamento e a produção de gases do efeito estufa. É urgente, a recuperação do meio ambiente, e a implantação de outro modelo econômico.

Trabalhadoras e trabalhadores dos Correios estão na linha de frente, para viabilizar a logística, que faz com que as doações cheguem a quem precisa. Essas pessoas, que transportam encomendas, todos os dias, estão se desdobrando, para que a solidariedade se realize. Como disse o presidente Lula “a solidariedade se espalhou pelo país”, mas o socorro, humanitário ao povo gaúcho, seria mais difícil sem estes exemplos de solidariedade. A ajuda é urgente, mas insuficiente para enfrentar a emergência climática. Precisamos de um modelo econômico que tenha a vida como prioridade e, ao mesmo tempo, temos que acabar com a pobreza. Pessoas vulneráveis são, também, as mais penalizadas pelas tragédias.

É urgente, que os poderes públicos e a população, atuem para que todas as ajudas cheguem às pessoas atingidas pela catástrofe do Rio Grande do Sul. Medidas negacionistas, como o desmonte do código florestal e a redução a zero dos recursos da defesa civil, tornam o socorro humanitário ainda mais necessário. Tudo isso, no entanto, é insuficiente para enfrentar (e vencer), as tragédias decorrentes da “emergência climática” que estamos vivendo. Várias iniciativas (do capitalismo), contribuem para o agravamento da situação geral, que causará a repetição de tragédias. Para preservar a vida, temos a obrigação de impedir que a sede de lucro continue avançando.

A violência verbal, dos conservadores, em geral, quer conquistar seguidores e “likes” na internet . O conteúdo programático da verborragia, no entanto, pretende ir além disso. Ao criticar ações dos poderes públicos, querem desacreditar o Estado e, ao mesmo tempo, pretendem atacar inimigos políticos. É sintomático, por exemplo, ataques constantes, a organismos do Governo Federal, comandado pelo Presidente Lula. É urgente enfrentar o ódio verbal, manifestado por essas pessoas. Porém é tambem essencial, junto com o desmonte das mentiras, que façamos a divulgação permanente, das ações do governo do Presidente Lula, da solidariedade e da preservação ambiental.

Uma rede de mentiras revela, neste momento triste, o objetivo dos que pretendem lucrar com a tragédia gaúcha. É mentira, por exemplo, que veículos, com donativos, estejam sendo retidos pela Receita Federal. A notícia falsa foi desmentida, e o presidente Lula declarou que “não haverá burocracia para impedir a solidariedade”. Desmentir “fake news” é necessário e urgente. Enfrentar os portadores da morte é tarefa essencial de quem defende a vida. O enfrentamento das mentiras, no entanto, é insuficiente. É necessário, junto com os desmentidos, que sejamos explícitos em destacar a solidariedade, a igualdade e a preservação do meio ambiente.

É óbvio que, neste momento, o mais urgente é socorrer as vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul. Mas é evidente, também, que precisamos de outro modelo, de funcionamento da sociedade. Não é possível conviver com o capitalismo e, ao mesmo tempo, assegurar a sobrevivência. Ainda que a tragédia gaúcha possa ser atribuída ao fenômeno natural “el niño", é possível afirmar que a vida fica impossível com a destruição de biomas, como a Floresta Amazônica, o Cerrado e a Mata Atlântica, com a justificativa do lucro individual. Sem a decisão (urgente) de interromper a ganância capitalista, promovida pelo projeto neoliberal, a morte ficará, cada vez, mais próxima.

A catástrofe, do Rio Grande do Sul, reativou o espírito de solidariedade do povo brasileiro. Mas o governador, negacionista, daquele estado, cortou recursos, da defesa civil, mesmo diante da iminência de tragédias desse tipo, por causa do aquecimento global. Ele foi contra a persistência de parlamentares, que defendiam a ampliação das verbas da defesa civil. Com mais recursos, teria sido possível, antes da consumação da tragédia, que bairros fossem evacuados, e que mortes fossem evitadas. Muitas das pessoas que, agora, dependem somente da solidariedade, poderiam ter escapado da tragédia. A solidariedade, com o povo gaúcho, é maior e mais importante que o negacionismo.

Como diz a Ângela Paula “palavras não são simples palavras. Elas sempre são cobertas de significado”. A ofensiva privatista pretende mudar o nome (e a compreensão) das pessoas humanas que se relacionam com os poderes públicos. Ao pretender transformar, toda a população, em “clientes" de empresas privadas, o conservadorismo pretende governar para um grupo pequeno. O poder judiciário cancelou a votação dos vereadores de São Paulo, que iria entregar a gestão da água para empresa particular, e os movimentos sociais populares estão juntos com os trabalhadores da SABESP contra a privatização. Intensificar a mobilização do povo pode ser o caminho para barrar a ofensiva privatista.

No Brasil inteiro, multiplicam-se iniciativas, em solidariedade ao povo gaúcho. Problemas estruturais, no entanto, precisam ser resolvidos, urgentemente. O corte de recursos para a Defesa Civil, promovido pelo governador negacionista do Rio Grande do Sul; o uso da tragédia como “oportunidade de negócios”, por parte de empresários que enxergam a reconstrução somente como chance de lucro; e a ideologia negacionista, que ignora a possibilidades de tragédia semelhantes, por causa do aquecimento global, são atitudes que precisam ser eliminadas. Socorrer os atingidos é urgente, mas, também, é importante a adoção de medidas estruturais que evitem que a tragédia se repita.

O processo de privatização, não se reduz à crueldade. Defensores da ideia, de conceder o controle de serviços públicos ao capital privado, querem castigar a população e favorecer o capital privado, e planejam, principalmente, transmitir a ideia da inevitabilidade da diminuição do tamanho do poder público. As manifestações, contra a onda de privatizações, por outro lado, ainda são específicas e localizadas. Para esse enfrentamento é urgente a unidade entre sindicatos de trabalhadores, movimentos sociais populares e população. Disputar essa guerra exige que as manifestações sejam, ao mesmo tempo, abrangentes e ideológicas.

Temos que lamentar as limitações que fizeram com que as manifestações do Primeiro de Maio fossem menores do que poderiam. Ao mesmo tempo, no entanto, é um momento importante, para celebrar a luta de mulheres e homens, que dedicaram suas vidas para que chegássemos aonde chegamos. Essas pessoas, muitas vezes, colocaram, em segundo plano, vidas e interesses individuais, em nome do bem estar coletivo. A exploração, capitalista, seria muito maior, sem as greves, ocupações e mobilizações, lideradas por heróis e heroínas que, ao longo da história, conseguiram amenizar a tragédia do capitalismo. A luta, por um mundo mais justo, é permanente e contínua.

O esvaziamento da celebração do Dia do Trabalho se deve, ao menos em parte, ao fato de que muitas categorias profissionais diminuíram de tamanho, e isto fez com que entidades sindicais perdessem representatividade e capacidade de mobilização. Ao mesmo tempo, manifestações de massa mudaram de lugar. Ainda que de modo corporativo, e em defesa de interesses imediatos, as grandes manifestações estão nos movimentos de de moradia e em outros movimentos sociais. O desafio é grande e a tarefa é enorme. A união, de todos os movimentos sociais populares, pode ser nosso ponto de partida. Vamos precisar de todo mundo. Como diz a letra do Beto Guedes “um mais um é sempre mais que dois”.

No futebol, o controle do poder do dinheiro sempre foi sutil e discreto, e quando as irregularidades eram muito evidentes, partidas e torneios, chegaram a ser cancelados. Mais recentemente, no entanto, as interferências do poder econômico, não têm nenhuma sutileza. É o caso, por exemplo, do processo de fritura do goleiro Cássio, no Corinthians. Patrocinadores se tornaram sócios-proprietários de clubes de futebol. Atletas profissionais são mercadorias, e a comercialização é uma exigência de quem patrocina. Ameaças, de retirada do patrocínio, são instrumentos para a escalação do time. Os próximos, a serem fritados, são, hoje, prováveis titulares.

Defensores de latifundiários, aliados de pelegos sindicais e advogados da exploração capitalista, estão, hoje, filiados ao PL. Participaram da manifestação de Copacabana e aplaudem o novo dono do twitter. São inimigos da democracia, e têm uma diferença, essencial, de adversários eleitorais de outros tempos. Além de escolherem o candidato, mais viável, para enfrentar o PT e a esquerda nas urnas, fizeram, também, uma opção pela manutenção das desigualdades sociais, pelo ódio e pela mentira. Fazer frente a esse comportamento, incisivo e violento, exige que sejamos explícitos, na defesa, intransigente, da igualdade entre todas as pessoas.

A entrega, ao capital privado, de empresas estatais, prestadoras de serviços públicos essenciais (transporte, água e energia elétrica, por exemplo), significa gerar uma situação de “capitalismo sem risco" para os donos das estatais privatizadas. A ofensiva privatista tem o objetivo, claro e evidente, de enriquecer, ainda mais, uma minoria de endinheirados, mas não quer só isso. A pretensão é criar (e desenvolver) a ideia do “cada um por si" e o individualismo. Para enfrentar a situação, além do combate pontual, a cada privatização, é urgente a implantação de políticas públicas que priorizem a urgência de medidas coletivas para a solução de problemas.

Nas convenções coletivas de trabalho, são estipuladas as condições em que será comercializada a força de trabalho, pelos próximos doze meses e, principalmente, fica estabelecido um percentual para o reajuste salarial dos trabalhadores. A falta de clareza sobre um projeto de país, e uma certa predisposição para a luta interna, fazem com que algumas entidades de trabalhadores do setor público, prefiram lutar por suas demandas e reivindicações, contra governos progressistas ou de esquerda. É urgente melhorar a compreensão sobre nosso projeto de país, sob pena de colaboração com inimigos do povo, golpistas e defensores do impeachment de governos progressistas.

A fé (protestante ou católica), para algumas pessoas, dispensa a necessidade de qualquer raciocínio, lógico ou humanista. O aproveitamento ideológico, desse comportamento, é evidente. A Alessandra Mantovanelli se referiu a palavras de um pastor católico, na TV, contra o PT ideias progressistas. Para ela, teria que haver um desmentido categórico. A ausência disso, implica no entendimento de que a opinião pessoal, é um posicionamento da instituição Igreja. Padres e pastores são grandes manipuladores de pessoas simples e com pouca (ou nenhuma) informação. É essencial, que a igualdade, seja mais importante que a intimidação militante.

As redes sociais se transformaram em usinas de ódio e de insensatez. O comportamento (odioso e insensato) consegue mais “likes"e, com isso, aumenta a lucratividade dos controladores das “big techs". O ódio, reforça ainda, o pensamento conservador e capitalista, na medida em que dissemina ideias e valores, que destacam soluções individuais e individualistas, para problemas coletivos. No caso da segurança pública, por exemplo, uma postagem defendendo o armamento das pessoas, vai obter mais “likes" do que texto propondo a eliminação da fome e da exclusão. O desafio é vencer o ódio nas redes e, ao mesmo tempo, estabelecer a hegemonia da igualdade entre todas as pessoas.

O noticiário sensacionalista, especialmente sobre casos de violência, é o responsável, pela sensação de insegurança existente na população. O debate sobre “segurança pública” ainda está longe de contemplar experiências exitosas, como o exemplo do bairro Jardim Angela (zona sul de São Paulo), onde os índices de criminalidade foram reduzidos drasticamente, com participação da comunidade. Experiências importantes, como a do Jardim Angela, devem assumir o protagonismo do debate sobre “segurança pública”, sob pena de que o tema seja dominado, unicamente, por discussões sobre o efetivo policial e sobre a atuação das polícias.

O enfrentamento, entre o dono de uma rede social e um magistrado, é revelador do conteúdo, que produz o lucro e a alegria cruel, de quem controla, nos dias atuais, a tecnologia. O magnata norte-americano ganha dinheiro, com mentiras e ataques à democracia, que circulam no twitter; o magistrado brasileiro quer punir esse tipo de prática. Elon Musk quer, a liberdade de expressão, para promover o aprofundamento da miséria. O fim da fome no mundo, e a defesa da vida, são os maiores desafios da civilização humana. Fazer a defesa de Alexandre Moraes significa um posicionamento pelo fim da fome e pela paz.

O potencial eleitoral, do atual prefeito de São Paulo, é formado pela combinação entre antipetismo e antipolítica. Ele representa o ódio, se beneficia do clima existente, na população e no eleitorado, de ser o candidato (mais viável) para vencer a candidatura progressista, apoiada pelo PT, e também, por representar o tipo de eleitorado que vota em qualquer um. O sucesso de várias outras figuras públicas pode ser explicado pela mesma combinação. Este cenário exige do PT e seus aliados, uma reafirmação ideológica e permanente. A luta pela igualdade entre as pessoas é o melhor caminho para o enfrentamento do fascismo.

A prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson, é uma providência necessária, ainda que tardia, para a construção da democracia brasileira. Punições são necessárias e urgentes, mas, enquanto não for desmontada a máquina de produzir desigualdades do capitalismo, seguiremos assistindo novos crimes, outros cúmplices e os mesmos financiadores.

A falta de energia elétrica, na área central da maior cidade do país, é um reflexo da privatização de bens e serviços públicos. A tentativa, de culpar a empresa privada responsável, quer disseminar, a mentira, de que é possível o bom atendimento da população por empresa particular. A prioridade, de qualquer empresa privada, é o lucro. Pessoas, sempre são colocadas em segundo lugar. Problemas recorrentes, com o serviço de transporte sobre trilhos revelam a necessidade urgente, de que o serviço de transporte público, seja totalmente estatal. Todas as privatizações pretendem favorecer o lucro privado e, ao mesmo tempo, querem castigar o povo.

Qualquer mudança da regra para a “saidinha", de integrantes do sistema prisional, só se justifica no noticiário policial sensacionalista, e na tentativa, de alguns parlamentares, de dialogar, com a sensação de insegurança, provocada por esse mesmo noticiário. A estatística não explica a medida (mais de 98% dos beneficiários das saídas temporárias retornam para suas celas). Além disso, as regras para a concessão do benefício já são rigorosas. A iniciativa tem a intenção de potencializar candidaturas e apoios para as eleições municipais de outubro. A medida deve ter o repúdio da sociedade civilizada. É um ataque, injustificável, contra seres humanos invisibilizados.

Temos um problema recorrente, em reconhecer avanços próprios. As reuniões do PT, na maioria das vezes, se concentram em pautas provocadas por nossos adversários. É inegável, por exemplo, que algumas mudanças, no aspecto da cidade de São Paulo, se devem ao movimento “Salve São Paulo”. É evidente, também, que a implantação de Institutos Federais (no Jardim Ângela e na Cidade Tiradentes) representam, avanços importantes, do governo do Presidente Lula, na educação pública, de qualidade e inclusiva. É urgente, que nos apropriemos, desses e de outros avanços, antes que nossos adversários o façam.

É mesmo muito difícil não ser reativo, diante de qualquer provocação. Insanidades do conservadorismo, são respondidas prontamente, algo que é inevitável e necessário. Tais provocações no entanto, nunca devem ocupar, o lugar principal na história. Ainda que seja importante, a mobilização contra a presença, de um parlamento ultraconservador, na presidência da Comissão de Educação, não deve se sobrepor ao anúncio da criação de 100 Institutos Federais ou sobre as inúmeras oportunidades para acesso, de jovens das classes populares, ao ensino superior. Conquistas e avanços, das pessoas excluídas pelo capitalismo, devem ser destacados sempre.

O discurso moralista contra o aborto, tenta esconder um problema grave de exclusão social. Na verdade, a interrupção da gravidez já existe, no Brasil. Para realizar a cirurgia, mulheres de famílias ricas, contam com clínicas especializadas e com profissionais bem preparados. Nas periferias, milhares de mulheres pobres, se submetem a clínicas clandestinas e a profissionais sem qualquer preparo. O moralismo quer encobrir a exclusão social. Quando defendemos, que o procedimento seja descriminalizado, e que ocorra, normalmente, através do SUS, o que se pretende é que as mulheres pobres, tenham os mesmos direitos das mulheres ricas.

Já tivemos iniciativas importantes e decisivas no setor da comunicação. Na nossa primeira disputa presidencial, a “Rede Povo" ocupou as telas da TV, e a logomarca que combinava o nome do nosso candidato com a palavra “Luta", fizeram sucesso entre nós. No movimento “Fora Collor", foi uma bandeira gigante (foto), estendida na Praça da República, em São Paulo, que eliminou dúvidas, entre nós, e que influenciou a mobilização que resultaria no impeachment do então Presidente da República. Retomar esse aprendizado é urgente. São mensagens, curtas e visuais, que podem viralizar, na internet e, ao mesmo tempo, que podem fazer parte da convicção da maioria das pessoas.

É certo que a situação das mulheres, seria muito pior, sem o protagonismo no enfrentamento da exclusão. Questões específicas, no entanto, não substituem a exclusão do capitalismo, que pretende reduzir, todas as mulheres, a reprodutoras de braços para a produção. Desigualdades pontuais, nunca serão mais importantes do que as desigualdades do capitalismo. Nos encontramos, todos e todas, na mesma classe social. Sempre teremos como prioridade, a construção da igualdade, entre todas as pessoas.

O que está acontecendo com o povo palestino é, tristemente, muito comum na história da humanidade. Antes deles, judeus e armênios, por exemplo, foram vitimados por genocídios parecidos. Governos belicistas e totalitários, substituíram a urgência da igualdade, pela prática do genocídio. É urgente, que seja estabelecido um paradigma de igualdade, capaz de superar a lógica dos massacres. Conversações de paz, devem servir, para a consolidação da autodeterminação dos povos. É urgente a cessação do massacre contra o povo palestino, mas é essencial também, que sejam adotadas, regras e princípios, que inviabilizem, essas ações.

Já estivemos, várias vezes em situações difíceis, porém a situação perigosa, nunca nos fez recuar, nem diminuir nossa vontade de lutar. Sempre seguimos em frente. As ameaças, contra Guilherme Boulos, querem criar, uma sensação de insegurança, na opinião pública. Não pretendem somente nosso recuo, sabem que é impossível isso acontecer, mas também espalhar o medo. Não haverá recuo. Pelo contrário, como já anunciou o próprio Guilherme Boulos, seguiremos em frente. A nossa melhor resposta, frente as ameaças, são o reforço das atividades, em todos os territórios. Salve São Paulo, com Boulos e Marta na prefeitura, da maior cidade do Brasil.

Além de salvarem a própria pele defendendo anistia para os que atentaram contra a democracia em 08/01/2023, também buscam aprofundar a exclusão social. O conteúdo programático do golpismo, é o aprofundamento de desigualdades. Por isso, os movimentos sociais populares, além da defesa da democracia, devem manter, vivas e presentes, as demandas e reivindicações da maioria da população.

Algumas coisas incorporadas por eleitores do candidato derrotado na eleição presidencial mais recente, vão muito além de elementos e critérios para a decisão do voto. Mostram um estilo de vida, Ao optar por um candidato que não está alinhado as pautas sociais, visto que em seu governo não houve avanços nesses setores, sugere a defesa das desigualdades e aprofundamento da exclusão social, e tentam, através de notícias fraudulentas, passar a impressão, de político preocupado com os problemas vividos pela sociedade. Por isso, a defesa da verdade se faz necessária. Derrubar todas as notícias falsas, é um passo para construir a igualdade que queremos.

A presença de Marta Suplicy na chapa encabeçada por Guilherme Boulos, tem um significado muito maior do que o seu potencial. É óbvio que na disputa pelo voto, a presença dela na chapa pode resultar em mais votos. Entretanto, o componente principal da presença de Marta na eleição municipal, é a retomada de políticas públicas de inclusão social. Uma das iniciativas mais visíveis da gestão petista entre 2001 e 2004, foi a implantação dos CEU's em vários pontos do município e a instalação de equipamentos públicos de qualidade em locais tradicionalmente esquecidos. O recado mais importante do PT, é a volta desse tratamento, inclusivo para os que foram esquecidos.

Pronunciamentos de aprovação, às palavras do presidente Lula sobre o massacre contra o povo palestino, ocorreram em todo o planeta, e significam que, além de mostrar sua liderança no cenário internacional , representam a expressão inequívoca da desaprovação geral ao genocídio. O crescimento da defesa da paz, é muito importante neste momento. As palavras de aprovação no entanto, precisam ir além. É urgente, o reconhecimento de que a paz, duradoura, só será possível, com a igualdade. Portanto, é essencial, que ocorram passos concretos, para combater as desigualdades e a fome.

As palavras do presidente Lula sobre o massacre na Faixa de Gaza, representam o bom senso e a ponderação. Os que lucram com a mercantilização da morte se posicionam contra, especialmente porque nunca se importaram com vidas humanas. Quem naturaliza os genocídios, quer que os conflitos resultem na lucratividade dos seus negócios. As guerras resultam em massacres de jovens e crianças, e também, na grande lucratividade dos mercadores de armamentos, e dos empresários que se beneficiam de disputas. A lógica belicista não pode dominar as relações entre as pessoas. A prioridade da civilização humana, é a superação da miséria estrutural do capitalismo.

A mentira está sendo usada como forma de intimidação e tática política. Um de seus objetivos é provocar progressistas e defensores da verdade, e um confronto. É óbvio que é preciso combater as notícias falsas, mas é urgente (e prioritário), sustentar o debate programático com o golpismo. Nossa pauta sempre foi o combate as desigualdades promovidas pelo capitalismo. Os enfrentamentos com as notícias falsas devem fazer parte de nossas preocupações, mas devemos também, incentivar todas as frentes de lutas, como: por moradia digna, defesa do SUS, contra a exploração e a fome.

Somos eternos devedores de pessoas como a Dna Maria José. Sua morte não vai apagar essa dívida. A eternidade da história, demonstra o valor de pessoas especiais e a militância permanente, é a marca mais importante de pessoas como a Dna Maria José. Nos acostumamos a conviver com suas filhas, e essa convivência é mais um motivo, para ampliarmos o investimento na juventude. O futuro será de igualdade devido a atuação, de pessoas como ela. Seu velório e sepultamento, servirão como momentos de renovação e compromisso com um mundo melhor.

Defensores da exclusão social, buscam nas urnas o apoio para suas ideias. Recentemente, no entanto, a convocação de manifestações públicas tenta aumentar esse potencial eleitoral e político. A contrapartida seria a convocação de manifestações populares em defesa de moradia digna e contra a fome por exemplo, mas, infelizmente as mobilizações do povo, específicas e localizadas, ainda são insuficientes para fazer frente às ofensivas dos defensores do aprofundamento da exploração capitalista. É urgente nesta conjuntura a articulação dos movimentos sociais populares, para a construção de uma plataforma unificada e anticapitalista.

O dia 20 de novembro está consagrado como o “Dia Nacional da Consciência Negra”, e é, também, a data do assassinato de “Zumbi dos Palmares". A data coincide, com a ousadia de João Cândido, líder da Revolta da Chibata. O “Mestre Sala dos Mares" teve sua história contada por Aparício Torelly (o Barão de Itararé), foi homenageado por Aldir Blanc e João Bosco e foi cantado, no Carnaval de 2024, pelos integrantes da Paraíso do Tuiuti. Tratado como desertor das Forças Armadas, só recentemente, foi reabilitado (pelo presidente Lula, no seu primeiro mandato). O Carnaval serve, para mostrar que a luta contra a escravidão é permanente.

Neste último domingo, assistindo a partida de futebol entre a Costa do Marfim (os elefantes) e a Nigéria (os superáguias), pela decisão da Copa Africana de Nações, pude verificar o orgulho com que defendem suas cores. A Nigéria tem a maior população de negros e negras do planeta (o Brasil está em segundo lugar). Apesar das dificuldades e problemas, o povo africano se alegra e faz a festa para celebrar o futebol. Não é possível precisar, de onde vieram meus parentes. Então, são todos meus ancestrais. Torci para a África do Sul, mas me sinto representado pela vitória da Costa do Marfim. Os contemporâneos, de nossos antepassados, fizeram bonito.

A história da África do Sul, é um exemplo recente de que é possível superar o racismo institucional. Mas isso não significa uma vitória sobre a exploração capitalista. A política do “apartheid” instituída pelo colonizador, serviu para a exploração de recursos naturais e minerais. A superação do racismo oficial apesar do avanço civilizatório, serviu apenas para que alguns (poucos) negros sul-africanos, pudessem enriquecer. Hoje, entre os ricos da África do Sul, existem poucos negros, pois a exclusão persiste. Isso mostra que luta contra o racismo e a exploração capitalista deve ser permanente.

É legítima a euforia com as prisões de golpistas. O noticiário traz uma lista de nomes, mas na verdade serão punidas todas as pessoas que se insurgiram de forma violenta às instituições e ao pacto social representado pela Constituição Federal de 1988. Isso é diferente do que ocorreu no final da ditadura implantada pelo golpe de 1964. As punições não vão acabar com a exploração capitalista, nem vão impedir a influência do poder econômico em todas as disputas na sociedade. A nova realidade deve se limitar a estabelecer algumas regras, para a realização de eleições periódicas. A luta do povo, por mais democracia, sempre será necessária.

Por influência da então rainha da Inglaterra, minha geração conviveu com uma multidão de mulheres de nome de Elisabete. Quase todas elas ganharam o apelido reducionista de Bete. Voltamos a ser perseguidos pelo mesmo ditongo, sem a letra “e" do final, identificador de casas de apostas. Agora, o vocábulo não vem acompanhado de um rosto de mulher, mas de sonhos de riqueza. O mais grave no entanto, é o monopólio, das casas de apostas, que patrocinam times do futebol brasileiro, e estão presentes na propaganda, do rádio, TV e internet, em uma tentativa de legalizar o monopólio e substituir a beleza feminina, por projetos de riqueza individual.

Há uma insistência (irritante), em dizer o que o presidente Lula deveria fazer, e sobre como deveriam se comportar os movimentos sociais populares. Um dos alvos do pensamento conservador, é o MST. Esse raciocínio passa a impressão, de que o governo ainda não realizou a reforma agrária, mas que, mesmo assim, tem o apoio do MST, passando portanto a ideia de que se trata somente, de distribuição de terras agricultáveis, desconsiderando por exemplo, que é preciso dar assistência técnica para a produção nos assentamentos e na agricultura familiar, e que é urgente combater a fome.

É óbvio que a luta democrática é muito importante. A redemocratização é uma conquista de trabalhadoras e trabalhadores. A realização de eleições periódicas tem o poder de debater projetos e programas de interesse da sociedade. Ocorre que a luta democrática ao mesmo tempo que funciona como limite para demandas e reivindicações populares, pode fazer com que a preocupação mais importante seja sempre a representatividade das instituições, sem destacar o fato de que as desigualdades do capitalismo continuam existindo, e são, muitas vezes legitimadas pela democracia representativa.

Ainda tenho o esperança, de que as futuras gerações sejam influenciadas positivamente pela solidariedade. As ações do Padre Júlio Lancelotti podem contribuir para a construção de um mundo mais justo. O mundo possui riquezas naturais e produz bens suficientes para que todas as pessoas vivam com dignidade. As desigualdades são inaceitáveis e pretender colocar sob suspeita as ações urgentes do Padre Júlio Lancelotti, é pior do que defender a exclusão social. A tentativa cruel de criminalização da solidariedade, além de pretender prejudicar o comprometimento das futuras gerações com a igualdade, quer perpetuar a exclusão capitalista.

Bom dia com o Milton Nascimento e um coral belíssimo...para cantar uma lindíssima canção... com a dupla que representa todas as pessoas...

"Bom dia........ com a Dani Lasalvia, com o Emílio de Angelis e o grupo Tarancón... para saudar a chegada de um novo dia... cantando a lua de todas as noites....

Bom dia.... com a cantiga genial do Milton Nascimento... "o solidário não quer solidão"...

Bom dia com o Milton Nascimento e um coral belíssimo...para cantar uma lindíssima canção...

"Bom dia........ com os Tribalistas e a canção do lugar de nossos sonhos... emocionante...

Bom dia.... com a voz da Sol Naveillan... para a linda música do Patrício Mans... vamos sempre para o alto.....

Bom dia com o Teatro Mágico... e a magia da música e da poesia....

"Bom dia........ neste 11 de agosto... a homenagem... mais que merecida... para todas as flores do "jardim de nossa alegria".."

Bom dia.... com as crianças da Tanzânia e a oração do Pai Nosso em dialeto da Africa...

Bom com a Dani Lasalvia e o Dércio Marques... numa cantiga para todas as religiões... precedida de um texto belíssimo do Guimarães Rosa... recitado pelo Rolando Boldrin... emocionante...

"Bom dia........ com a composição belíssima do Atahualpa Yupanki... na voz da inesquecível Mercedes Sosa..."

Bom dia.... para cantar as brincadeiras da infância... e para lembrar a luta de todos os dias...

Bom dia.....canções e momentos assim reforçam a certeza de que o destino da humanidade é a igualdade...

"Bom dia........ com a alegria, a música e o sonho de construir um mundo melhor... para todas as pessoas... viva a vida..."

Bom dia.... com o Milton Nascimento... uma das canções mais bonitas de nossa história... "renova-se a esperança... nova aurora a cada dia"...

Bom dia.....com o Chico Buarque e as meninas... dele e de todas as pessoas... eternas e permanentes notas musicais...

"Bom dia........com a Dani Lassalvia... para cantar a América Latina... e para ter, sempre, a resistência pra lutar.."

Bom dia.... e a certeza de que nunca paramos de sonhar com um mundo melhor... com mais inclusão e com igualdade...

Bom dia.....com a música gravada na época da pandemia... mas que segue sendo atual... resistiremos...

"Bom dia........com o Oswaldo Montenegro... para colocar os sonhos na janela..."

Bom dia.... com a música do espetáculo "Les Miserables"... um coral belíssimo... de duas mil vozes...a vontade do povo é a igualdade...

Bom dia.....com a voz maravilhosa do Jessé e o hino de todos os dias......

"Bom dia........com o grupo "Calle 13... e a canção para a América Latina "aqui se respira luta... vamos desdenhando o caminho" do futuro........"

Bom dia.... com a Katia Teixeira, a Dani Lasalvia e o grupo Tarancón... para receber o novo dia... e para cantar a beleza e o significado da lua...

Bom dia..... com a dupla Sá e Guarabira... e uma canção lindíssima... para saudar a chegada de um novo dia...

"Bom dia........para celebrar com a música da Colômbia... e com o povo colombiano........"

Bom dia....linda música do Rio Grande do Sul..... como acompanhamento genial para o dia que está chegando...

Bom dia..... viva as mulheres... e viva a revolução...

"Bom dia........linda música da Argentina......"

Bom dia....voz maravilhosa da Dani Lasalvia... como acompanhamento genial para o dia que está chegando...

Bom dia.....,

"Bom dia........Trecho da montagem brasileira de "Les Miserables"...

Bom dia....música cubana... com o Sílvio Rodriguez e a homenagem a um dos herois do futuro da humanidade.....

Bom dia.....,

"Bom dia........

Bom dia....

Bom dia.....,

"Bom dia....Vive la France....

Bom dia....

Bom dia.....Boa Semana....

"Bom dia....Boa Semana....

🎶Projeto Músicas do Bem🎶 Dia 5

Bom dia.....Boa Semana....

"Bom dia....Boa Semana....

Bom dia.....Boa Semana....

Bom dia.....Boa Semana....

"Bom dia....Boa Semana....

Bom dia.....Boa Semana....

Bom dia.....Boa Semana....

"Bom dia....Boa Semana....

Bom dia.....Boa Semana....

Canção lindíssima... para saudar o novo dia que chega...

"Trovador de canções lindíssimas... e a confiança de que a chegada da chuva deve provocar o surgimento das flores...

Grupo MPB4 e uma canção lindíssima... para cantar a lua linda desta noite... e para seguir admirando a beleza do céu brilhando...

Grupo gaúcho "Pública" e a música "Long Plays"... para indicar que a arte é a forma mais eficaz de enfrentar as dificuldades... e para reafirmar que estamos juntos com o povo do Rio Grande do Sul... neste momento difícil... e para sempre...

"Saga da Amazônia"... para reafirmar a certeza de que a luta pela preservação e reconstrução do meio ambiente também é para mudar o mundo...

Pérola Negra" do inesquecível e imortal Luiz Melodia... na voz do Criolo... emocionante...

Oração do Pai Nosso em dialeto africano... rezar e agir... é o que fazemos... contra todas as desigualdades...

"Música do Rio Grande do Sul... para lembrar que a solidariedade sempre é necessária... para insistir que a poesia é essencial... e para dizer, mais uma vez, que a esperança sempre nos acompanha...

Taiguara... uma música inesquecível...

Pérola Negra" do inesquecível e imortal Luiz Melodia... na voz do Criolo... emocionante...

"Saga da Amazônia"... para reafirmar a certeza de que a luta pela preservação e reconstrução do meio ambiente também é para mudar o mundo...

Grupo gaúcho "Pública" e a música "Long Plays"... para indicar que a arte é a forma mais eficaz de enfrentar as dificuldades... e para reafirmar que estamos juntos com o povo do Rio Grande do Sul... neste momento difícil... e para sempre...

Vozes maravilhosas... com orquestração perfeita... para lembrar, sempre, que todas as pessoas, que habitam o mundo, são muito importantes...

"canção sem medo"... para celebrar a luta de todos as pessoas contra a existência, detestável e revoltante, do feminicídio...

Cantoura mexicana Natalia Lafourcade... e a canção para todas as pessoas desaparecidas... sempre estarão presentes... dentro de nós...

Emma Shapplin... com a beleza da canção e a sutileza dos movimentos...

Engenheiros do Hawai e a música que nos anima a acreditar no futuro...

Coral maravilhoso... e canções lindíssimas... que sejamos todos capazes de realizar nossos sonhos e projetos...

Luiza Barbosa e a canção "Ave Sonora" ... que "depois da esquina" tenhamos, todos, uma vida livre de tragédias...

Criação genial do Kledir Ramil... com as vozes dele mesmo, do Kleiton e dos meninos do MPB4... que a vida do povo gaúcho seja uma eterna primavera...

Nico Nicolaieviski e o melhor da música do Rio Grande do Sul... no desejo de que o povo gaúcho supere os dias tristes... o futuro será lindo, como a flor da canção...

Arnaldo Antunes... e a coragem e resistência de todas as pessoas... com o passar do tempo...

Pedro Munhoz e a celebração poética da coragem para mudar o mundo...

Música emocionante de Georges Moustaki...
sempre é tempo de viver...

Aquarela do Brasil com a inesquecível Gal Costa... para cantar junto... e celebrar nossa vocação para a igualdade...

Na voz das uruguaias Charo Bogarín e Malena Muyala... tudo vai passar...

Autor e de integrantes das comunidades dos árabes e dos judeus... um canto pela paz...

linda canção argentina... saudação para o dia que começa... com a certeza de construir um mundo diferente... "vivendo em comunidade, vamos reencontrar... razões coletivas para viver e, principalmente, vamos reconstruir um senso de humanidade"...

música que expressa nossa vontade de construir um mundo melhor... resistiremos...

criação genial do Chico Buarque de Hollanda e do Paulo Pontes... a música é o hino do dia de hoje... vamos resistir...